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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Mas eu só preciso de um pouco de paciência

                             
E essa demora? Quando irá ter fim? Eu não tenho mais paciência, eu não aguento mais, o que eu tenho que fazer para acelerar o tempo? Queria ser capaz de mudar a rota da terra, queria ser capaz de te puxar pra perto. Sabe quando você só precisa de um pouco de paciência que tudo irá se resolver? Mas agora eu lhe digo, onde está ela? E você sussurra com uma expressão confusa “ela quem?” e eu apenas te respondo “a maldita paciência”. Eu me pergunto o quanto irá demorar pro nosso dia chegar e tudo se concretizar. — ”Derramei uma lágrima, porque eu sinto sua falta. Eu continuo bem para sorrir.“ — Bem até quando? Você irá aguentar essa distância? Esse sufocamento? Irá aguentar ficar sem toques, abraços, beijos e tudo mais? Irá aguentar ficar sem sexo, calor humano? Eu sei que não, mas e por mim, você irá aguentar? E então eu só espero uma resposta vinda de você “sim, eu irei aguentar, por você.” E então você vê que só precisa de um pouco de paciência e que tudo irá dar certo, só precisa de um tempo pro destino fazer o trabalho dele. — ”Houve um tempo em que eu não tinha certeza, mas você acalmou minha mente. Não há dúvida, você está no meu coração agora.“ — Não foi apenas minha mente que você acalmou, foi meu coração junto aos meus sentimentos, do quais eles te pertencem. Não sei o poder que você tem em deixar tudo estável, mas eu tenho apenas uma única certeza, tudo que eu fiz até agora, aonde eu estou agora foi por sua causa, foi você quem me fez isso, me trouxe do buraco e me deu uma nova vida. Lembra do começo? Você disse “ei meu anjo, vamos com calma, tenha um pouco de paciência.” Mas como sempre eu dei o primeiro passo, me classifico com “afobada” é, e me diz, se eu não tive paciência antes, como terei agora? Tendo você e não podendo lhe tocar? Me diz.


Tudo que você queria dizer era — ”Eu sentei aqui nas escadas, pois eu prefiro ficar sozinho. Se eu não posso te ter agora, eu esperarei, querida. Às vezes eu fico tão tenso, mas eu não posso apressar o tempo, e você sabe, amor, existem mais coisas a se considerar.“ — Você queria dizer isso, mas não sabia como, queria me parar antes que fosse tarde, só que eu não deixei, e você se entregou. E tudo que eu queria lhe dizer era — ”Nós não falharemos, nunca vou arruinar isso, não posso fazê-lo.” — Mas eu não tinha forças para fazer isso acontecer, antes de você realmente ser meu, eu precisava apenas de um pouco de paciência. Eu poderia fazer com que você fosse meu, mas você sempre dizia “eu não posso apressar as coisas” e isso me deixava com uma duvida maior, se era ou não pra acontecer, se era ou não pra você ser meu.


Me recordo de estar caminhando à noite, pensando se eu deveria arriscar realmente, se isso estava certo, se o “nós” era pra se realizar, se seria difícil ultrapassar tudo isso, todas as barreiras e obstáculos. E então voltei aonde sempre havia um ponto de interrogação “onde está a minha paciência?” e então ia direto à outro pensamento que me afligia “e as outras? eu não gosto dividir o que é meu” mas me lembrava que você não era meu, não ainda. Mas eu não tinha tempo para brincadeiras, os lugares não mudam, só se arrumam, as coisas continuam as mesmas só se movimentam para esquerda ou direita, eu não tinha tempo pra continuar nessas mesmas perguntas sem respostas. Você se tornou o meu mundo… eu preciso de você, você é tudo que eu preciso… Mas eu só preciso de um pouco de paciência

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