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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

uma vida monótona .


Tudo monótono. Tudo sem vida. Sem graça. Sem vontades. Sem desejos. Era assim que ela vivia, talvez para alguns isso pareça ser muito difícil, ou até mesmo muito doloroso, mas já para ela, uma coisa normal, por já ter se acostumado a viver dessa forma, pela qual ninguém consegue tira-la. Dessa forma sozinha, desprotegida e com medos. (…) Pelo chão da casa se encontravam fotos, fotos rasgadas e queimadas, talvez para serem esquecidas. Em cada parte da casa, uma coisa largada, como se tivessem meses sem ser tocado, ou ultilizado. E ela, como sempre, parada e deitada em sua cama pensando em mil maneiras para sobreviver a aquela vida que estava levando e a aquele coração machucado que ninguém conseguia curar. Pensava, pensava e pensava, só que jamais obtinha soluções, mas, ela já sabia que não seria hoje que o travesseiro dela não seria usado mais como um consolo.

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