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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

ENTRE ASPAS

“Eu queria fazer mais, ser mais pra você. Queria que você ficasse um pouco mais, depois do adeus. Que você permanecesse do outro lado do telefone por mais alguns minutos, só pra me fazer sorrir e te querer ao meu lado. Só queria que a gente desse certo. Mas o nosso romance nunca foi como o de Romeu e Julieta. Na verdade, nunca teve romance, nunca teve poesia, cavalheirismo ou boa convivência. O comodismo sempre prevalecia e a rotina nem se fala. Nada tava bom, nada diferente era bom, A sua mente, tão pequena, não te deixava enxergar que estávamos nos afundando. Que ficar por ficar, manter as aparências de mãos dadas na rua e fazer as obrigações dentre quatro paredes até ter um orgasmo, não é um relacionamento. Que responder, uhum, para todas as minhas perguntas não é estar presente. O pior, é que mesmo vivendo desse jeito, eu acreditava, mesmo que lá no fundo, que você poderia mudar, que nós podíamos dar certo. Eu acreditava porque queria que essa mudança pudesse ser verdade. Mas enquanto eu queria uma vida a dois e um final feliz. Você queria alguém pra exibir na rua como um troféu. Alguém pra dar um jeito no seu tesão. Você só queria ter alguém a sua disposição;” 
— Querido John

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