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quarta-feira, 20 de julho de 2011

E as borboletas?

Elas devem nos observar o tempo todo, e criar mil teorias a respeito de nosso comportamento. Provavelmente não entendem o motivo pelo qual acordamos com um belo sorriso no rosto, e voltamos à cama algumas horas depois com lágrimas escorrendo dos olhos. Mais difícil ainda deve ser compreender o porquê de dizermos frases de efeito do tipo ‘eu te amo’ para as pessoas, quando na verdade não existe sentimento algum. Para elas, a teoria da vida é muito simples. Nascer, crescer, amar e morrer. Mas na realidade humana, as coisas são bem mais complicadas do que isso. As pessoas agem com interesses próprios, transformando o dinheiro e a fama em perigosas armas. Armas capazes de destruir qualquer um por dentro. Essas podem ser algumas de suas dúvidas mais frequentes, mas se existe algo que elas realmente não compreendem, é o coração humano. Falando-se em termos médicos, o coração nada mais é do que uma bomba hidráulica, que bombeia o sangue por nossas artérias e veias, por todo o corpo. Mas na prática, tudo é muito mais complexo. Os humanos são tolos em acreditar que são comandados por seu cérebro, quando na verdade, é o coração quem toma a maioria das decisões. No entanto, ele é muito inocente para esta função. Ele não é frio o bastante para fazer o que for necessário para garantir o bem-estar de seu corpo. Mas como diz o velho ditado humano, ‘aqui se faz, aqui se paga’. E é justamente ele quem mais sofre com as decepções que causa à si próprio. E assim, as pessoas vão caminhando. Caindo, e logo em seguida levantando-se, ao mesmo tempo em que tentam tirar alguma lição de tudo isso. E as borboletas? Preferem voar por aí, coletando seu alimento de flor em flor. Elas são evoluídas demais para sofrer com o amor.

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